O Prefeito Municipal de Iguatu, Ednaldo Lavor (PSD), revelou que deve anunciar o pré-candidato à prefeitura de seu grupo político nos próximos dias. A informação foi obtida com exclusividade pelo jornalista Honório Barbosa e confirmada pelo Ângulo.
Segundo Ednaldo, o objetivo principal de seu grupo de parlamentares era “colocar a casa em ordem”, referindo-se à volta à prefeitura de Iguatu em 2024, após uma liminar concedida pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
Perguntado sobre a sucessão municipal, Ednaldo revelou que o pré-candidato está em seu grupo político: “Ela está entre nós. Nosso objetivo, primeiro, foi deixar a casa em ordem, limpar a cidade. Deixaram o ano de 2023 com muito acúmulo de lixo, problemas de infraestrutura, e a nossa meta, primeiro, é, nos próximos dias, convocar a imprensa para lançar os nossos nomes”, disse o prefeito.
Entre os principais nomes cotados para suceder o prefeito estão o vereador Rafael Gadelha, a ex-chefe de gabinete Camila Braz e o vice-prefeito Franklin Bezerra. “A nossa bancada de parlamentares é a maior de Iguatu. Estamos com três partidos, todos eles com pré-candidatos, temos mais de 70 pré-candidatos. Temos nomes de pessoas importantes para fazer a indicação”, completou.
Contando com o apoio do PSD, Agir e Podemos, Ednaldo Lavor tenta correr contra o tempo e inaugurar o máximo de obras possíveis para tentar reverter a rejeição em torno de seu nome. Interlocutores da campanha do prefeito disseram ao Ângulo que Ednaldo está trabalhando para diminuir sua rejeição e não prejudicar a associação de imagem ao novo candidato.
Processo no TSE ainda aguarda conclusão
Enquanto Ednaldo tenta arrumar a casa em Iguatu para competir nas eleições deste ano, o político também trabalha para resolver sua situação no TSE. O processo movido pelo grupo político do deputado Agenor Neto, seu principal rival, ainda corre no tribunal e pode ser pautado a qualquer momento. Atualmente, Lavor tem placar favorável com dois votos pela sua absolvição e um contra. Restam outros quatro ministros votarem.
