Na noite de ontem (05/06), o curso de Administração da Faculdade São Francisco do Ceará (FASC) promoveu uma mesa redonda para continuar discutindo a possibilidade da instalação de um terminal intermodal em Iguatu. Com o tema “Porto Seco em Iguatu: viabilidade, logística, futura demanda profissional e impactos socioeconômicos.”
O evento fez parte da programação do III Simpósio Regional Interdisciplinar: Educação, Saúde e Ciências Humanas e reuniu alunos dos cursos de Administração, Arquitetura e Engenharia Civil da FASC, de Ciências Econômicas da URCA, além de representantes do Banco do Nordeste do Brasil, empresários locais, autoridades públicas e membros da sociedade civil. Também estiveram presentes os pré-candidatos à prefeitura de Iguatu Ronald Bezerra (União) e Capitão Helder (PL), além de um representante do pré-candidato Sá Vilarouca (PSB).
De acordo com a professora Doutora Jaquelini de Souza, nos próximos dias, será apresentado um estudo de viabilidade à Transnordestina Logística S/A, ressaltando a importância estratégica de Iguatu como local ideal para a instalação do terminal. Atualmente, Iguatu dispõe de dois terrenos que atendem todas as especificações necessárias para a construção do terminal intermodal, que será gerido pela própria Transnordestina. Esse modelo de gestão é diferente do adotado em Quixeramobim, onde uma outra empresa será responsável pela administração naquela cidade.
Terminal Intermodal em Iguatu: o que é e para que serve?
Um porto seco é uma infraestrutura logística crucial para facilitar o comércio nacional e internacional de transporte de mercadorias. Ele funciona como um terminal intermodal, onde as mercadorias podem ser recebidas, armazenadas, consolidadas e despachadas para destinos finais por diferentes modos de transporte, como caminhão, trem ou navio.
A construção de um terminal de cargas em Iguatu terá um impacto substancial na região, afetando diversos aspectos da economia, sociedade e meio ambiente. Em termos econômicos, a presença de um terminal de cargas estimula o desenvolvimento regional ao atrair investimentos, criar empregos diretos e indiretos e gerar atividades comerciais relacionadas. A necessidade de mão de obra qualificada e não qualificada para operar o terminal e fornecer serviços de apoio pode resultar na criação de oportunidades de emprego para os residentes locais, ajudando a reduzir o desemprego e melhorar o padrão de vida da população de toda a região.
Além disso, a introdução de um terminal de cargas pode trazer benefícios sociais significativos para a região de Iguatu, como o aumento do acesso a bens e serviços para a população local, o desenvolvimento de habilidades profissionais por meio de treinamento e capacitação oferecidos pelo terminal, e o fortalecimento das relações comerciais e culturais com outras regiões e países.