Na tarde desta quarta-feira (18), a Justiça Eleitoral da 13ª Zona de Iguatu convocou uma coletiva de imprensa para desmentir uma notícia falsa que circulou pela manhã, envolvendo o candidato à Prefeitura de Iguatu, Roberto Filho (PSDB). A fake news atribuía ao candidato um suposto envolvimento com facções criminosas na cidade. A resposta das autoridades veio rapidamente, desmentindo a informação e classificando o boato como infundado.
Em entrevista à TV Centro Sul, o Promotor de Justiça Dr. Leydomar Nunes Pereira negou categoricamente as acusações:
“Isso (a notícia que circulou) é totalmente inverídica, falsa, falaciosa. Não há nenhum elemento de prova que vincule o candidato à prefeito à facções criminosas e ao envolvimento dessas facções em benefício à sua campanha”, declarou Pereira.
Esclarecimento e ação da Justiça Eleitoral
Durante a coletiva de imprensa, o promotor lamentou o ocorrido, classificando a disseminação da notícia falsa como de extremo mau gosto e criminosa. Ele ressaltou que a Justiça Eleitoral irá requisitar à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a origem e os responsáveis pela divulgação da notícia falsa.
Além disso, Dr. Leydomar Nunes destacou que a divulgação de notícias falsas é um crime previsto no Código Eleitoral, assim como a difamação e calúnia de candidatos. Tanto quem cria quanto quem dissemina fake news pode ser responsabilizado.
A Justiça Eleitoral agiu com rapidez para desmentir o boato, visando proteger a integridade do processo eleitoral e do candidato em questão. O juiz eleitoral auxiliar da 13ª Zona, Dr. Eduardo Dantas, também esteve presente na coletiva e reforçou que medidas imediatas foram tomadas para identificar os responsáveis pela disseminação da fake news.
“Já requisitamos à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a origem da notícia falsa e identificar o(s) responsável(is) pela sua criação e divulgação”, afirmou o juiz.
Investigação da Polícia Federal
A Polícia Federal foi acionada para conduzir uma investigação detalhada sobre o caso. Tanto os criadores quanto os divulgadores da fake news serão investigados e, caso identificados, poderão responder criminalmente por suas ações. Crimes como difamação e calúnia durante o período eleitoral podem resultar em penas adicionais, agravando a situação dos envolvidos.
O evento contou com a participação de várias autoridades locais, como o delegado municipal e o delegado regional de Iguatu, que reforçaram seu compromisso em auxiliar no combate às fake news durante a campanha eleitoral.