A Justiça decidiu negar o pedido feito pela Prefeitura de Iguatu para cancelar os trabalhos da CPI da CAF. O mandado de segurança, que buscava a extinção da investigação instaurada em fevereiro deste ano, foi indeferido pelo juiz Carlos Eduardo Carvalho Arrais.
Segundo o magistrado, a CPI preenche os critérios de assinaturas necessárias e definição de fato determinado, o que não dá margem para interferência do Poder Judiciário na atuação da Comissão.
A tentativa da Prefeitura de Iguatu de cancelar a CPI da CAF foi baseada em argumentos que não foram acatados pelo judiciário. Com isso, os trabalhos da CPI seguirão seu curso normalmente na Câmara Municipal de Iguatu, investigando as questões relacionadas ao empréstimo de mais de R$ 250 milhões captados pelo município.
Procurada, a prefeitura ainda não se manifestou.
Na tarde desta terça-feira (14), a CPI da CAF ouve Adriana Martins Lima, gerente financeira da UGP, e Francisco das Chagas Pereira Paiva, técnico de obras, sobre a contratação de empresas de gestão de projetos e licitações para atuarem na assessoria dos recursos da CAF.